Corpo a Corpo

SINOPSE

Dirigida e apresentada por Marina Person e idealizada e roteirizada por Marina Certain, Corpo a Corpo é uma série documental composta por 10 episódios, que retrata músicos e bandas brasileiras contemporâneas que vêm desestabilizando as categorias de gênero e sexo através de sua arte. Vindo dos mais diversos rincões do país, e compondo, cantando e performando nos mais variados estilos musicais e estéticos, esses artistas, que fogem de qualquer rótulo e subvertem estereótipos e binarismos, têm uma única coisa em comum: a pluralidade.

CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA:

GÊNERO:

Documentário

REGIÃO:

Sudeste

NÚMERO DE EPISÓDIOS:

DURAÇÃO MÉDIA DOS EPISÓDIOS:

DIREÇÃO:

Marina Person

SOBRE A DIREÇÃO:

Marina Person é diretora, apresentadora e atriz. Na televisão, trabalhou por 18 anos na MTV Brasil e por quatro anos na TV Cultura. Também apresentou programas no Canal Brasil e Arte1. Em cinema dirigiu o documentário "Person", o curta "Almoço Executivo" e o longa-metragem de ficção "Califórnia" que estreou mundialmente no Festival de cinema de Rotterdam e participou do Festival do Rio, da Mostra Internacional de Cinema, e Tribeca, Malmø, entre outros. Em 2016, estreou como protagonista em Canção da Volta, longa dirigido por Gustavo Rosa de Moura, com João Miguel no elenco. Atualmente Marina está engajada em duas séries de ficção. É diretora da segunda e terceira temporada de "De Volta aos 15", da Netflix, e diretora geral de "João Sem Deus" ("Godless John"), uma co-produção Brasil/Portugal (Canal Brasil, Coral Europa e TVI) que traz no elenco Marco Nanini como João de Deus, Bianca Comparato, Karine Teles, Antonio Saboia e as portuguesas Ana Sofia Martins e Dalila Carmo. A série, que estreou em outubro de 2023, conta a queda do famoso médium brasileiro João de Deus por meio das histórias de vida de três mulheres cujas vidas foram impactadas pelos crimes cometidos por ele.

EPISÓDIOS solicite acesso para baixar os episódios baixar episódios

1 - ALICE MARCONE

Nascida no interior de São Paulo, a atriz, roteirista e cantora trans Alice Marcone chacoalha a heteronormatividade do universo musical que permeou sua infância e adolescência, se tornando uma grande expoente do "queernejo", o sertanejo LGBTQIA+.
2 - ASSUCENA

Diretamente de Vitória da Conquista, cidade católica nos confins da Bahia, Assucena, mulher trans descendente de judeus sefaraditas e vem pra São Paulo estudar História, acaba se encontrando na música. Depois de ter integrado o grupo As Baías e a Cozinha Mineira, ela se lançou em carreira solo com um som que transita entre a mpb e o pop.
3 - BRISA FLOW

Filha de imigrantes chilenos, com sangue da etnia Mapuche nas veias, Brisa Flow é cantora, musicista, compositora, poeta, performer, produtora musical e ativista. Uma das principais expoentes do futurism indígena no Brasil, ela mistura, em seu som, a levada latina com rap, eletrônico e neo/soul.
4 - ISIS BROKEN

Como ela mesma se define, Isis Broken é sergipana, mãe travesti progenitora, bisneta de coiteiro de Lampião e neta de cordelista. Uma bruxa cangaceira & RAPentista da gota serena!
5 - JOHNNY HOOKER

Recifense e visceral, o cantor, compositor, ator e roteirista Johnny Hooker flerta com o glam rock, o pop e o tropicalismo. Segundo ele mesmo: "Bowie é painho, Madonna é mainha e Caetano Veloso é o espírito santo - é a santíssima trindade.”
6 - JOSYARA

De Juazeiro (BA), cidade na margem do Rio São Francisco, vem Josyara. Em suas músicas, o poético retrato do sertão baiano se dá através da voz e violão, que dialogam perfeitamente com texturas eletrônicas e potentes.
7 - JUPI77ER

Jupi77er se define com um ser Transmasc Não Binário. Ele vem de Cachoeirinha, mais precisamente e Boi Malhado, Zona Norte de São Paulo. Integrante do Rap Plus Size, que conta também com a participação de Sara Donato, a mensagem da música deles não cabe numa caixinha: fala sobre gordofobia, sobre feminismo, sobre transfobia. É rap, é funk - é o que tem que ser dito, no formato necessário.
8 - KAROL CONKÁ

Nascida em Curitiba (PR), Karol Conká é cantora, compositora - e polêmica! Pra além de todo racismo enfrentado durante a infância, ela decidiu também lutar contra o machismo no Hip Hop, e acabou e tornando uma das artistas brasileiras mais conhecidas dos nossos tempos.
9 - MARIA BERALDO

Catarinense de Florianópolis, Maria Beraldo é uma cantora, compositora e clarinetista, que recebeu atenção ao integrar a banda de Arrigo Barnabé. Ela foi uma das fundadoras da Banda Quartabê, e estreou sua carreira solo com o álbum Cavala, que tem uma sonoridade experimental voltada ao alternativo e ao indie, e que ela considera ser sua saída do armário.
10 - TETO PRETO

Teto Preto é um grupo paulistano formado por Laura Diaz, William Bica, Mari Herzer e Matheus Câmara. Assim como eles, a música disruptiva que eles fazem é difícil de definir. Um eletrônico com background de brasilidades, que mistura o techno ao jam session, sempre acompanhado de uma performance pujante e muita montação.