ENCONTROS COM O CINEMA AFRICANO
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capa da obra SINOPSE

A primeira temporada da série “Encontros com o Cinema Africano” dedica dois episódios para dois africanos que se tornaram grandes nomes do cinema mundial, o etíope Haile Gerima e o mauritano Abderrahmane Sissako, e três episódios para os cinemas da lusofonia: Angola, Moçambique e Cabo Verde. A série também busca refletir suas estéticas e narrativas e, de forma indireta, mostra os vínculos do cinema brasileiro com o cinema realizado pelos africanos do continente e da diáspora.

CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA:
Livre
GÊNERO:
Documentário
REGIÃO:
Sudeste
NÚMERO DE EPISÓDIOS:
5
DURAÇÃO MÉDIA DOS EPISÓDIOS:
26
DIREÇÃO:
Joel Zito Araújo
SOBRE A DIREÇÃO:
Joel Zito Araújo: Diretor e roteirista, conhecido por tematizar o negro na sociedade brasileira, sua obra inclui o livro e filme A Negação do Brasil, ganhador do É Tudo Verdade 2001, Filhas do Vento (2005), ganhador de 8 Kikitos no Festival de Gramado, e Meu Amigo Fela (2019), prêmio melhor documentário do The Pan African Film & Arts Festival 2020 / Los Angeles-USA e do prêmio Paul Robeson no FESPACO 2019. Joel Zito Araújo recebeu o troféu Eduardo Abelin, do Festival de Gramado de 2022, pelo seu trabalho em prol do cinema brasileiro.
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    1 - O cinema de Abderrahmane Sissako
    Considerado o cineasta mais influente da África contemporânea, nasceu na Mauritânia em 1961 e migrou para o Mali em 1962, foi presidente do júri do Festival de Cannes em 2015. Tendo dirigido 14 filmes no período de 1991 a 2024, recebeu 37 grandes prêmios em sua carreira, sendo que seu penúltimo filme, Timbuktu, ganhou 7 césares e concorreu ao Óscar de melhor filme estrangeiro em 2015.
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    2 - O cinema de Haile Gerima e Shirikiana Aina
    Haile Gerima. O cineasta etíope, desde 1975, tem criado e dirigido filmes inquietantes sobre a situação dos negros nos EUA e na diáspora, sem poupar os estereótipos de Hollywood e as concepções mais comerciais de cinema negro. Shirikiana Aina, escritora, diretora e produtora, tornou-se mundialmente conhecida como produtora de Sankofa de Haile Gerima (1992). Ela foi diretora de fotografia de vários documentários e criou os seus trabalhos próprios a partir de Through the Door of No Return, em 1997.
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    3 - O cinema moçambicano
    A França, através dos seus realizadores mais vanguardistas, Jean Rouch e Jean-Luc Godard, também esteve presente no início do cinema moçambicano, após a libertação do colonialismo português. O produtor Pedro Pimenta e o cineasta brasileiro Licínio Azevedo, radicado em Moçambique por 5 décadas, relatam a história do cinema do seu país, desde a passagem histórica da vanguarda francesa e brasileira nos anos 70 até os anos recentes. Sobre o cinema atual, Yara Costa traz as inquietações estéticas e políticas das novas gerações.
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    4 - O cinema angolano
    As características estéticas e narrativas do cinema realizado em Angola tem aqui um panorama construído tanto por uma entrevista com Sarah Maldoror, a primeira cineasta negra atuante na África, e a mais representativa do cinema feito na luta pela independência, assim como por aqueles que despontaram logo no final da guerra civil, representado por Zezé Gamboa, e os mais premiados representantes das novas gerações, conhecidos como Geração Oitenta: Fradique e Ery Clever.
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    5 - O cinema cabo-verdiano
    Um painel sobre o passado e o presente. Começa com o cinema de Leão Lopes, um artista que foi profundamente envolvido com a luta pela independência do seu país, relatando os primórdios do cinema de sua terra. E por dois representantes das novas gerações, que mais se destacam em grandes festivais: Yuri Ceunick e Samira Vera-Cruz, oferecendo um olhar contemporâneo sobre Cabo Verde.