FRONTEIRAS
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capa da obra SINOPSE

Que o Brasil é um país gigantesco, todo mundo sabe. Mas você sabia que nós temos mais de 23 000 km de fronteiras (reunindo terrestres e marítimas)? A faixa de fronteira é uma área que adentra o país em 150 km a partir da linha de fronteira. No nosso caso, corresponde a 27% do território nacional! Mas é uma região muito invisibilizada por conta do isolamento geográfico e do vazio populacional. Mais de 8 brasileiros a cada 10 moram em áreas urbanas, concentrados em menos de 1% do território nacional. Através de 5 episódios de 26 minutos, a série FRONTEIRAS te convida a viajar pelo Brasil, desvendando esta parcela do país desconhecida da maior parte dos cidadãos. E a entender porque nossas fronteiras são pontos nevrálgicos para o nosso desenvolvimento enquanto nação.

CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA:
14
GÊNERO:
Documentário
REGIÃO:
Nordeste
NÚMERO DE EPISÓDIOS:
5
DURAÇÃO MÉDIA DOS EPISÓDIOS:
26
DIREÇÃO:
Victoria Alvarez
SOBRE A DIREÇÃO:
Victória Álvares é uma realizadora pernambucana. Seu primeiro longa-metragem, “Bloqueio” (75’, 2018), estreou na competição do Festival de Brasília e, internacionalmente, no Sheffield Doc/Fest, antes de ser distribuído em salas no circuito comercial brasileiro. Anteriormente, realizou os documentários “Fronteira da discórdia” (25’, 2018, ARTE), “Pérola Negra” (52’, 2017, France Télévisions) e “Raízes” (52’, 2017, EBC). Atualmente, além de lançar a série “Fronteiras” (5 x 26’, EBC), Victória está desenvolvendo o longa “Pulso”, vencedor do melhor Pitching no Festival de Cinema de San Sebastian, e está lançando o longa-metragem “Tijolo por Tijolo”, vencedor dos prêmios de melhor direção, melhor montagem e prêmio da crítica Abraccine em sua estreia no Olhar de Cinema de Curitiba.
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    1 - RONDÔNIA
    Em seu primeiro episódio, a série Fronteiras convida o espectador a conhecer o modelo histórico de desenvolvimento social e econômico da região de Rondônia, estado amazônico do Norte do país. Lá, a ideia de progresso e riqueza foram construídas com base em um ciclo já conhecido: derrubada da floresta, "limpeza" com o fogo, pasto para criação de gado e plantação de soja. Ainda que incentivado pelo estado brasileiro desde a década de 1970, este modelo não é sustentável a longo prazo. Que outras possibilidades de desenvolvimento são possíveis? Dá para ganhar dinheiro mantendo a floresta amazônica de pé?
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    2 - MATO GROSSO (GEFRON)
    O Brasil é hoje o principal país exportador de cocaína para a Europa, África e Ásia*. E no cenário nacional, as apreensões da droga mais que dobraram nos últimos 10 anos. Nosso país compartilha quase 17.000 quilômetros de fronteiras terrestres com 10 países, incluindo os três maiores produtores mundiais de cocaína: Colômbia, Peru e Bolívia. A proteção de uma área que é mais que o dobro de uma linha reta entre Paris e Pequim é um enorme desafio. Como monitorá-la? No segundo episódio de Fronteiras, acompanhamos as atividades do Grupo Especial de Segurança na Fronteira (Gefron), que atua na fronteira oeste com a Bolívia, no estado do Mato Grosso. Fonte: Relatório de Drogas das Nações Unidas * https://www.unodc.org/unodc/en/data-and-analysis/wdr-2023-online-segment.html
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    3 - RORAIMA/ YANOMAMI
    A Terra Yanomami é o maior território indígena do Brasil. São mais de 9 milhões de hectares, onde vivem 29 mil pessoas, entre Yanomami, Ye’kuana, Sanomã, Ninã, e outros povos originários. Uma vez por ano, lideranças viajam até Boa Vista, capital do estado de Roraima, para se reunir com representantes do governo brasileiro e discutir sobre Saúde. Através dos Conselhos Indígenas de Saúde (Condisi), os povos originários podem fiscalizar, debater políticas públicas e monitorar a utilização dos recursos federais. O terceiro episódio da série Fronteiras acompanha uma dessas reuniões e revela a luta por uma saúde digna em um contexto onde o garimpo cresceu 4890 % entre 2016 e 2021 na terra indígena, deixando um rastro de epidemia de malária, grave desnutrição e muitas mortes. Porque ser guerreiro nos dias atuais é lutar pelo seu povo com as armas da burocracia.
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    4 - PORTOS
    Nosso país possui mais de 7 mil quilômetros de costa litorânea, sendo esta fronteira a principal “porta” de entrada e saída do Brasil para o mundo. Os portos simbolizam este local de passagem, troca e grande movimentação. Mas ainda que extremamente importantes para o país, são pouco conhecidos da maioria da população brasileira. O quarto episódio da série Fronteiras revela os bastidores e o dia a dia do Porto de Suape, em Pernambuco. Quem são as pessoas que trabalham dia e noite sem parar para que o Brasil possa continuar girando normalmente?
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    5 - OIAPOQUE
    No extremo Norte do Brasil, o estado do Amapá é famoso por ser considerado o mais isolado do país. O quinto episódio da série Fronteiras leva o espectador ao Oiapoque, já na fronteira com a Guiana Francesa. Ali, os Karipunas e demais povos originários fundaram uma associação para colher e vender Açai (base tradicional de suas alimentações), enquanto lutam contra uma praga que destruiu o outro pilar alimentar deles, a mandioca, e vêem seus cotidianos ameaçados por uma possibilidade de exploração de petróleo na foz do rio Amazonas.