Na Raiz dos Festejos
NA RAIZ DOS FESTEJOS investiga as origens, lendas e fatos por trás dos principais festejos tradicionais do BRASIL. A série apresenta os folguedos brasileiros sob o olhar de quem observa o encanto das cores, sons, ritmos e se fica curioso com os rituais e elementos sagrados e profanos que envolvem essas manifestações. Porque o boi sempre morre no Bumba-meu-boi? O quê tem em comum os brincantes de blocos de rua do Rio de Janeiro com os cavaleiros medievais? Qual a relação de Papai Noel com um mostro ancestral? Esses e outros mistérios são desvendados na primeira temporada de NA RAIZ DOS FESTEJOS!
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA:
12
GÊNERO:
Documentário
REGIÃO:
Nordeste
NÚMERO DE EPISÓDIOS:
13
DURAÇÃO MÉDIA DOS EPISÓDIOS:
26
DIREÇÃO:
Ives Albuquerque
SOBRE A DIREÇÃO:
Ives Albuquerque é multiartista com formação em pedagogia e mestrado em comunicação. É pesquisador, produtor, roteirista, diretor de cena, diretor de arte e designer. Inicia sua carreira profissional com premiações em festivais nacionais em 1997. Como gestor cultural, foi coordenador do Núcleo de cinema e vídeo do Inst. Dragão do Mar do Governo do Estado do Ceará (1997/98) e fundador da ONG Encine (1999/2008). Dentro da ENCINE, criou e produziu o premiado Programa Megafone! (2002/2008), com mais de 200 edições voltado para o público jovem. Fundador da produtora Gavulino Filmes (2010). Acumula mais de 20 anos de carreira profissional com quase uma centena de títulos produzidos, entre elas 5 séries de veiculação nacional, além disto já dirigiu mais de uma centena de comerciais. Atualmente é sócio-diretor da Umbú Studio (2018), onde desenvolve trabalhos de curadoria cultural, produção executiva, direção audiovisual, entre outros.
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1 - DE KRAMPUS A NOELA simpatia e generosidade do Papai Noel é conhecida em quase todo o mundo, o que poucos sabem porém, é que o vingativo Pelznickel é muito mais antigo que o primeiro. E essas duas figura são, por assim dizer, faces de um mesmo rosto. A questão é como a figura encantadora do Papai Noel pode ter alguma relação com a figura assustadora do Pelznickel? Pra responder esse e outros mistérios temos que retornar à Europa da idade média e depois dá um pulinho em Nova York.
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2 - OS BATE BOLADurante o carnaval, figuras mascaradas vagueiam pelas ruas do Rio de Janeiro em trajes esvoaçantes fazendo barulhos que mais parecem bombas. Na realidade são bolas arremessadas com toda a força contra o chão, presas em uma corda e amarradas a um bastão. E quem as seguram são conhecidos como: OS BATE-BOLAS. Mas qual o verdadeiro significado dessa pantomima? E o que tem em comum os foliões do Bate-bola com camponeses e os cavaleiros medievais? Pra responder a esse mistério temos que ir até a Europa medieval.
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3 - A FESTA DE BOISDe onde veio o Bumba-meu boi? De onde vem esse fascínio da humanidade pelo touro? E quais as origens desse boi que pirueta ao redor de brincantes? Pra responder a esses mistérios temos que retornar no tempo e ir até o labirinto de Minotauro.
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4 - AS CONGADASOs ritmos são de fé, mas também e festa. Fitas coloridas, atabaques, batuques que até os sinos das igrejas acompanham. Irmandades centenárias, reis e rainhas… vários santos. Um rosário une duas culturas ao redor de lágrimas e lembranças. Um rei coroado pela lenda de um povo que revive uma guerra secular. Esses são os elementos que compõem os festejos das congadas. Mas porque o reinado de uma país africano, o Congo, ficou tão vivo no imaginário das festas populares do Brasil? Pra responder esse e outros mistérios temos que ir fundo nas cavernas de Ouro Preto.
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5 - TORÉM DOS TREMEMBÉSÉ tempo de caju. Após um ano inteiro o cheiro do fruto maduro se espalha no ar. Entre os Tremembés, no Ceará, o cheiro é de brincadeira, festa… É tempo de resistência. Fermentado um tanto de dias, o caju se torna mocororó e é colocado no centro das rodas de torém. Mas qual a relação entre o fruto e essa prática ancestral? Pra responder esse e outros mistérios, temos que ouvir os cantos das maritacas!
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6 - NEGO FUGIDO DE ACUPEDiz a sabedoria popular que a única certeza da vida, é a morte. Mas quando a morte chega antes da hora, a dor dá forma aos mais terríveis fantasmas. Mas em Acupe, na Bahia, o povo transformou em brincadeira um fantasma que sempre vai assombrar a história brasileira: a escravidão. Pra entender essa relação entre festa, sofrimento, morte e memória, é preciso ir até à raiz dos festejos.
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7 - BAQUES E MARACATUSSe e tempo de carnaval, é tempo de maracatu, baque solto ou baque virado, nação ou orquestra. No cortejo, desfilam mais de 300 anos de história, resistência e fé. Pra entender essa história temos que ir aos reinados da Europa por meio da Raiz dos Festejos.
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8 - OS PARAFUSOS DE LAGARTOSe tem uma coisa que o povo sabe, é que o mundo dá voltas… E nas volteadas da memória, a cultura transforma dor em festejo. É isso que fez o povo de Lagarto, em Sergipe, que transformou a busca pela liberdade em uma manifestação de alegria e festa. Pra entender como isso aconteceu, vamos rodopiar na Raiz dos Festejos.
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9 - TAMBOR DE CRIOULAUma promessa ou uma festa? Sagrado ou profano? Tambores, fogo e rodopios. Essa é a dança do Tambor de Crioula. Uma manifestação centenária que presta homenagem, tanto aos santos, quanto aos voduns. Mas como explicar toda essa mistura? Pra responder essas perguntas, temos que percorrer pelas ruas de São Luís, no Maranhão.
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10 - TAMBOR DE MINATambores ecoam, uma cerimônia acontece. O começo dela lembra uma missa católica, e o seu final, uma festa popular, mas todos os seus ilustres convidados vem de um só local: o além! Esse é o Tambor de Mina. Pra compreender esse e outros mistérios, temos que sair de São Luís, no Maranhão, cruzar o Atlantico e conhecer uma rainha africana.
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11 - MENINO DO RANCHONo centro de um terreiro indígena, na aldeia Pankararu, um menino aguarda. Ao fim do dia, o rancho com paredes de palha de ouricuri será destruído, a promessa será cumprida e o menino será um homem. Esse é o Menino do Rancho. Para compreender esta festa que mistura graça por uma cura divida e culto ao ancestrais é preciso ir fundo no sertão pernambucano e vestir os roupões dos Praiás.
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12 - FESTEJOS DE FÉSinos, sons, santos e sorrisos. Alguns dos elementos que compõem as festas brasileiras. Escadarias, vielas, praças, terreiros, igrejas e matas, não importa o lugar, se existe um festejo, existe também um sentimento que marca todos eles: a Fé! Seja com monstros, caretas, forças da natureza, simples bonecos ou fantasia de boi, os festejos reverenciam e agradecem uma força maior que o entendimento humano: o divino. Mas como festejos tão diferentes são movidos pela fé com forças divinais? Pra responder a esse e outros mistérios, temos que conhecer a alma do próprio povo brasileiro.
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13 - FESTEJOS DO CORPOPor todo o Brasil, encontramos cores dançantes, ritmos que compassam o cotidiano, rodopios que abres portais para outros modos de entender a vida. Ritmos, passo e cenários tão diferentes entre si, mas que possuem um elemento comum: o corpo que festeja. Como cânticos, toques de tambor, apitos e sinos ditam a pulsação da festa? Porque dançar? Porque festejar? Porque transformar o corpo em um instrumentos de cores, sons e movimentos? Para tentar responder essas perguntas temos que viajar pelo Brasil e conhecer a Raiz dos Festejos.