Olhares do Norte: Pará
rating-img
capa da obra SINOPSE

Olhares do Norte: Pará é uma série de 13 episódios de 26 minutos cada que conta a história de vida e a produção artística de fotógrafos e fotógrafas residentes no estado do Pará. Em cada episodio, somos levados pelos olhares de cada personagem na trajetória de um dos movimentos artísticos mais importantes da cultura Brasileira.

CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA:
Livre
GÊNERO:
Documentário
REGIÃO:
Norte
NÚMERO DE EPISÓDIOS:
13
DURAÇÃO MÉDIA DOS EPISÓDIOS:
26
DIREÇÃO:
Fernando Segtowick, Thiago Pelaes, Adrianna Oliveira e Matheus Almeida
SOBRE A DIREÇÃO:
Fernando Segtowick nasceu em Belém, Brasil. Seu primeiro longa-metragem, o documentário O REFLEXO DO LAGO estreou na Mostra Panorama da Festival de Berlim 2020 (indicado de prêmio de melhor documentário); foi também exibido no Festival Internacional de Cinema de Cartagena (Colômbia), Festival du Film Etnographie Jean Rouch (França), Festival Internacional Olhar de Cinema (Brasil) entre muitos outros festivais ao redor do mundo. Desde 2000, Fernando tem dirigido curtas e séries de TV focados em pessoas da região amazônica, como MATINTA (2010), com Dira Paes, premiado em Brasília. Em 2020, lançou a série SABORES DA FLORESTA (Globoplay e GNT) sobre a comida tradicional da Amazônia. Desde 2019, coordena o MARAHU LAB - um workshop que tem como objetivo descobrir e revelar talentos locais, entre escritores e cineastas do Norte do Brasil. Fernando é graduado em Jornalismo pela Universidade Federal do Pará, e por 7 anos lecionou Roteiro e Direção na Faculdade Estácio, em Belém, Pará. Atualmente é mestrando do Programa de Pós-Graduação em Artes da Universidade Federal do Pará.
  • monitor icon
    1 - Miguel Chikaoka
    Nascido em São Paulo, Miguel Chikaoka desembarca em Belém nos anos 80 e se conecta com a cena teatral e dos movimentos sociais pós-ditadura. Na cidade é um dos fundadores da Fotoativa, iniciativa de formação que muda a cena da fotografia local. Em paralelo ao formador e ativista, usa sua sensibilidade e visão única do processo fotográfico em imagens que vão da Feira do Açaí ao Japão de seus ancestrais.
  • monitor icon
    2 - Paula Sampaio
    Paula Sampaio tem como foco registrar pessoas impactadas pelos grandes projetos de infraestrutura da Amazônia: rodovias, hidrelétricas e mineradoras. Pautada por grande ética e compromisso social, ela conta histórias de vida desses brasileiros muitas vezes esquecidos pelo país. Seu trabalho em preto e branco conta de forma rigorosa uma parte importante da história recente da região.
  • monitor icon
    3 - Eduardo Kalif
    Fotojornalista com experiência em veículos de imprensa, Eduardo Kalif se voltou para a formação na Fundação Curro Velho, instituição cultural voltada à jovens em uma área periférica de Belém. Ativista ambiental, desenvolveu também na cidade de Colares (PA) projetos de formação em fotografia e educação ambiental. Em seu sítio, Kalif vive a prática da arte e da natureza de forma plena.
  • monitor icon
    4 - Dirceu Maués
    Dirceu Maués transitou entre as equipes de jornalismo de veículos de Belém, até desenvolver trabalhos mais experimentais e autorais. Interessado no aparelho fotográfico foi estudar Artes Visuais em Brasília DF. O processo de estudo e pesquisa transformou seu trabalho para uma fotografia expandida em instalações e vídeos. Já teve obras expostas no Brasil e no exterior.
  • monitor icon
    5 - Octávio Cardoso
    Formado em engenharia civil, Octávio Cardoso abandonou o curso tradicional para viver de fotografia em Belém. Tendo com um dos mestres, Miguel Chikaoka, na Fotoativa, Octavio foi em busca de registrar imagens atemporais e lugares pessoais. Um deles são os campos na Ilha de Marajó (PA), lugar onde a sua família possuiu uma fazenda.
  • monitor icon
    6 - Naylana Thiely
    A cidade de Afuá (PA) é conhecida por ter como meio de transporte único, a bicicleta. Lugar de afeto para Naylana Thiely é onde ela passava as férias quando criança. Designer gráfica, ela desenvolve uma obra que tem um olhar para as populações da Amazônia em seus diferentes territórios. Assim como um trabalho mais pessoal que discute o corpo feminino.
  • monitor icon
    7 - Claúdia Leão
    Claudia Leão vem de uma geração que nos anos 90 que rompeu fronteiras da fotografia na região misturando experimentalismos e suportes diferentes. Inspirada por Man Ray, criou espelhos e obras que aparentemente não se submetem ao regionalismo. Professora de universidade pública, ela desenvolve projetos que discutem os processos de apropriação de imagem de moradores de comunidades da região.
  • monitor icon
    8 - Nay Jinknss
    Nay Jinknss discute em suas obras questões atuais como racismo, corpos negros e periféricos e ética no processo de registro fotográfico. Nascida no Pará, foi no Rio de Janeiro que se entendeu como mulher preta. Durante a noite no Mercado do Ver-O-Peso, Nay estabelece relações com seus fotografados e mostra seu processo de criação.
  • monitor icon
    9 - Walda Marques
    De uma família ligada às artes, Walda Marques começou maquiando e fotografando de forma intuitiva. Montou um estúdio voltado à publicidade, mas descobriu que sua paixão é retratar pessoas. Transformou sua casa em um estúdio que é uma casa da artista e, ao mesmo tempo, uma casa de bonecas. Histórias de amor ou grandes paixões estão no foco de seus trabalhos mais autorais.
  • monitor icon
    10 - Guy Veloso
    Nascido em uma família de advogados, Guy Veloso abandonou a carreira jurídica em uma viagem no caminho de Santiago de Compostela. Fascinado por manifestações religiosas, Guy registrou procissões como o Círio de Nazaré no Pará ou o Fogaréu em Ouro Preto (MG). Em seus trabalhos de destaque, o livro Penitentes que é resultado de quase duas décadas de fotos em 13 estados brasileiros.
  • monitor icon
    11 - Elza Lima
    Depois de participar de iniciativas de fotografia em Belém nos anos 1980, Elza Lima começa a desenvolver seu trabalho focado em diferentes municípios do Pará. O interior do estado é onde encontra terreno fértil para suas fotos. Sua obra foca-se nas tradições culturais e no cotidiano das populações ribeirinhas do Pará, registando as festas populares, o artesanato, a pesca, as moradias e as brincadeiras infantis.
  • monitor icon
    12 - Tarso Sarraf
    Desde criança Tarso despertou interesse pela fotografia do pequeno estúdio da família. Adolescente fazia oficinas com Miguel Chikaoka na Fotoativa. O desejo de atuar na área o levou para a adrenalina do fotojornalismo. Depois de fotografar Olimpíadas e Copa do Mundo, Tarso quase desiste da carreira. Em 2020, ele mergulha em registrar a epidemia da Covid na Amazônia. Um trabalho que vai marcar sua vida e obra para sempre.
  • monitor icon
    13 - Luiz Braga
    Um dos fotógrafos mais consagrados da região, Luiz Braga foca em registrar pessoas em um universo amazônico de potência e cor de forma única. Vindo da publicidade, ele tem um compromisso grande com sua técnica e com a forma de relação com seus fotografados. Do Marajó à Manaus, Luiz coleta histórias para além das fotografias. E pela primeira vez, visita a terra de seu pai, a cidade de Tefé no Amazonas.