Violadas e Segregadas
Série em cinco episódios, cada um deles abordando aspectos da vida de uma personagem diferente. Em comum, as cinco têm o fato de possuírem uma identidade de gênero diferente do sexo atribuído no nascimento e de terem passado pela traumática experiência de encarceramento em prisões masculinas.
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA:
16
GÊNERO:
Documentário
REGIÃO:
Sul
NÚMERO DE EPISÓDIOS:
5
DURAÇÃO MÉDIA DOS EPISÓDIOS:
26
DIREÇÃO:
Tatiana Sager
SOBRE A DIREÇÃO:
Tatiana Sager: Sócia-diretora da produtora Panda Filmes. Jornalista, diretora e produtora cinematográfica. Seu primeiro longa-metragem como diretora foi o documentário “Central - o Poder das Facções no Maior Presídio do Brasil”, premiado internacionalmente e 3º documentário mais assistido no cinema brasileiro em 2017. Dirigiu também a série documental “Retratos do Cárcere” e os longas “Olha Pra Elas” e “Cidadãos de Rua, Eles têm Voz”. Como produtora, participou de 17 filmes e quatro séries de televisão. É coautora do livro reportagem “Paz nas Prisões, Guerra nas Ruas”.
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1 - Dara DandaraDara Dandara: cumpre a condenação de 16 anos de reclusão por um homicídio cometido em 2016. No presídio de Carazinho (RS) foi estuprada por presos. Transferida para o Presídio Central, em Porto Alegre, passou por violência semelhante, desta vez por policiais militares. Recebe apoio de seu fiel companheiro, que viaja quase 600 km para visitá-la.
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2 - FabíulaFabíula: No período em que esteve presa, conheceu Rodrigo, com quem se casou. Ao deixar a prisão, ela passou a ser visitante do companheiro, que seguiu encarcerado. Rodrigo morreu dois meses depois. Fabiula sonha com a cirurgia de mudança de sexo, enquanto sofre com as consequências do vício no crack.
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3 - RaffaelaMantém um padrão de vida mais elevado na comparação com outras trans e travestis que já passaram pelo sistema prisional. De família estruturada, enfrentou, nas ruas, o preconceito quando descobriu sua identidade de gênero. Já foi assaltante e autora de sequestros relâmpagos. Portadora do vírus HIV, mantém relacionamento com companheiro que permanece preso e se prostitui no Litoral Norte gaúcho.
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4 - RobbyMora em uma casa humilde, na periferia de Porto Alegre. Convive com as amigas com as quais divide uma esquina à noite, na busca de clientes para programas sexuais. Em festas entre elas, não se privam de usar drogas como maconha e cocaína, ao som de funks, sertanejos e outros ritmos animados. É seguidora de religiões de matriz africana.
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5 - KarolKarol: Em situação de rua, sofre com os traumas de ter sido abusada na escola aos sete anos. Nas ruas, também sofreu com a violência do estupro, chegando a ser empalada. É obrigada constantemente a transferir seu ponto de referência, devido a ações da prefeitura, que a expulsa de praças e canteiros. Karol já esteve presa.